quarta-feira, agosto 23, 2006

COFFEE BREAK!

Todo publicitário sabe valorizar muito bem o seu "coffee break", claro, com tanta correria, stress, pressão, não poderia ser diferente, cada minuto livre é aproveitado ao máximo - como deve ser com o dinheiro do cliente.

Bem, aqui não será diferente. Pra não deixar cansativo demais, sempre com os mesmos assuntos, ou até pra dar uma descançada melhor e refletir mais sobre o que devo escrever, estarei sempre fazendo um "coffee break".

Com piadas, momentos de reflexão, comentários inúteis, baboseiras, fotomontagem, bem coisas típicas de kibelouco, que por sinal, sou fã deles, tenho até que me lembrar de adicioná-los nos meus links.

Bem, pra começar hoje, uma reflexão, não sobre o mundo, o que sujeita o tema e os princípios dessa reflexão, mas sim porque o mundo é assim.

UMA QUESTÃO DE SIGNIFICADOS

A ONU¹ resolveu fazer uma grade pesquisa mundial. A pergunta era:

"Por favor, diga honestamente qual a sua opinião sobre a escassez de alimentos no resto do mundo".

O resultado foi desastroso, um total fracasso.

> Os europeus não sabiam o que era "escassez".
> Os africanos não sabiam o que era "alimentos".
> Os argentinos não sabiam o que significava "por favor".
> Os norte -americanos perguntaram o que significava"resto do mundo".
> Os cubanos estranharam e pediram mais informações sobre o que era "opnião".
> No congresso, os brasileiros aind estavam debatendo o que seria "honestidade".

_____________________________________________________________
¹ - ONU (Organizações das Nações Unidas). De pois de ter assistido o "quiz show" do" O APRENDIZ 3" , é melhor sempre deixar bem claro o significado das siglas. Sei lá, posso eu ser o responsável pela demissão de alguém no seu emprego por não saber responder ao seu chefe, chato, o que significa ONU.


Internet, 23 de agosto de 2006.




terça-feira, agosto 22, 2006

QUEM MANTÉN A BASE É O ATENDIMENTO!


Com apenas 17 anos, já pude passar por vários (nossa, só três!!!!) setores do campo de atuação de um comunicador visual (publicitário pra os íntimos) como produção, criação e atedimento, minha fase atual.

Aprendi muito nas duas primeiras áreas citadas. Muito mesmo. Conheci pessoas lutando por um objetivo, querer subir na vida (momento piada sem graça: Use uma escada para subir na vida!), mas, é verdade, sem fazer muito esforço (suar a camisa, digo), uma estudada aqui, outra ali e nada de profundo conhecimento, pois acham que já sabem tudo, porquê é essa a realidade do mundo publicitário, quem estuda e se dedica um pouco mais e não tem medo de "perder" tempo aprendendo, ganha o mercado! Pois a maioria dos publicitários que eu vejo no mercado não tem preparo nenhum, sequer uma conclusão de faculdade - Às vezes me pergunto: será esse o fator primordial para o mercado, em questão o cearense, estar como está? Muitos profissionais sujam os nomes dos verdadeiros publicitários querendo ser um.

Voltando, mas nenhuma das duas e principais áreas me fizeram crescer tanto nesse meu primeiro momento como a do atendimento publicitário. Tive a sorte de ter algumas pessoas ao meu lado me orientando, pessoas como a minha vó, que foi fator primordial pra eu levantar o traseiro, magro, da cadeira e ir a campo. Pessoas como a sra. Paula Osório - não só porque é mãe de duas grandes e velhas amigas minhas, mas, sim pelo motivo de ser realmente quem ela é, a questão do berço cultural, e de ter a visão de que os novos publicitários precisam de uma orientação - que em tão pouco tempo me fez entender um mundo e suas manhas.
Entre pessoas, que mesmo nos desamparos do mercado e nas decepções que a profissão lhes impõe, estão me ajudando a fundo como podem. Ressaltar também meu pai, que já foi um grande vendedor e hoje é uma grande administrador, no tamanho da sua percepção de mercado, que me deu macetes, dicas, orientações...

Bem, pela segunda vez, voltando após as dedicatórias, aprendi que tudo dentro de uma agência, veículo de comunicação ou de uma representação de negócios, tem o seu devido e importante valor, mas o profissional de atendimento é, impreterívelmente indispensável, essêncial, único para a vitalidade de um mercado publicitário, mas que, infelizmente, hoje não tem o seu devido valor reconhecido até pelos próprios colegas de trabalho.

Hoje, conversando com um gerente de uma grande empresa de informática do Ceará, precisei re-enviar uma proposta de um projeto dentro da principal revista de atualidades do mercado - Revista Veja - do qual eu coordeno. Precisei então de que o pessoal responsável pelo setor de propostas me passasse a proposta do projeto em questão, mas decidi não pedir, fui eu mesmo formatar uma, pois tinha visto, anteriormente, uma folha totalmente errada, com preços errados, com formatos de tamanhos errados... ou seja, má vontade pura! Parecia que eu estava mendigando, pedindo por favor, pelo amor de Deus, mas não, não era mais do que a função dessas pessoas de fazerem isso. Então tomei a atitude de ir eu mesmo fazer. Perguntei em qual computador tinha a proposta, sabe o que me disseram? Só elas tinham acesso às propostas. - hahahahaha - fucei no computador todinho, peguei o arquivo pela rede interna e refi-lo. Quando uma tal pessoa viu, ficou sem palavras, era eu praticamente mostrando que a má vontade pairava ali, que ela estaria mentindo ou, indo mais além, me prejudicando numa futura grande negociação.

Dias atrás, pude presenciar uma certa discussão dentro da empresa que representa e gerencia as vendas da Editora Abril no mercado do Ceará e Piauí. A coisa foi feia, mas pelo que eu já andei sabendo, me falaram que antigamente era muito pior. O motivo? Simples. O pessoal do atenimento da empresa não tinha realmente nenhuma estrutura interna pra poder conseguir vender, não tinha o apoio interno, se é que me entendem.

Se você quisesse uma proposta, você tinha que fazer. Se quisesse saber sobre empresas, quisesse imprimir um documento, passar um fax, pensar, iria tudo depender do bom humor dessas certas pessoas. Minha nossa, quando estavam de mal-humor, era só a gerente sair que a cobra troava lá dentro. Mas parece até que as coisas se amenizaram mais, pelo que eu pude sentir.

Muitas histórias já passaram pelos meus novos ouvidos nesse mercado, e o pior é que você tem que ter um certo dom de psicólogo para entender a mente humana de certas aflições e ter paciência pra escutar e filtrar tudo que realmente você acha que é - quem conta um conto, sempre aumenta um ponto, dizia minha vó materna.

Demissões, brigas, mesquinharia, tudo pode acontecer nesse meio. Ainda mais quando você trata com valores relativamente altos em percentagem de ganho. A lei obriga hoje aos veículos de comunicação a pagarem 20% do total vendido para o executivo de negócios (atendimento).
Então você pode imaginar as derrapadas que alguns dão nos públicitários honestos. Sempre tem um que toma cliente do outro, rouba planilha de clientes do outro... dá um livro só sobre essas histórias.

Mas o que eu quero realmente ressaltar nesse texto é o que a minha mãe sempre diz:
"Eu tenho uma empresa, todos os setores funcionam muito bem, mas o de vendas vai de mau a pior porque não recebe o apoio devido da instituição. Qual o resultado? Logicamente, sem vendas, o dinheiro pára de circular dentro da empresa, sem dinheiro, os custos vão ter que ser cortados, custos cortados implicam na limitação ou na falência da própria empresa". É a regra que todo mundo conhece, pois o princípio da lei de mercado é: oferta e procura, ou seja, vendas e consumidores, sem onsumo ou sem vendas, não tem como uma economia, local, periférica ou, até mesmo, regional/nacional se mover.

É essa a lição de que eu estou tentando passar e aprender também, não adianta eu ter o melhor veículo de comunicação ou agência de comunicação se a minha equipe de atendimento não funciona, se ela não tem uma estrutura pra trabalhar, se ela não tem a base adequada para argumentar e defender o produto diante das mais (im)possíveis e (in)imagináveis situações. O que adianta ter um executivo de atendimento se ele é tímido, não gosta de falar, não sabe argumentar, conversar e, principalemente, não sabe o produto que está vendendo, não sabe fazer um gráfico de defesa sobre os concorrentes nem imagina quem sejam os concorrentes?

Realmente não dá. O profissional de vendas, ele além de tudo, tem que saber o que ele quer e o motivo que ele está vendendo determinado produto. Logo isso implica em reciclagem, sempre! Cursos sobre técnicas de venda na área espializada é sempre uma boa alternativa, reuniões constantes para discutir problemas de vendas, metas e o principal, investimento do empresário. Não adianta querer ser a maior e a melhor empresa do mundo se sua equipe não sabe se comunicar - sema comuncação, a venda fica praticamente inviável - perdendo constantemente vendas?

Fica aqui um gancho para os futuros empresários, gerentes de vendas/maketing ou profissionais completos essa questão que é sempre muito discutida pelo meio.


Internet, 22 de agosto de 2006.




domingo, agosto 20, 2006

INNSANO, uma opção!

Realmente vêmos a força de um poder de comunicação, ainda mais se ele for um meio de comunicação de massa.

Não entendeu? Leia.

Eu, um ser incomum aos outros, estava no meu trabalho discutindo com um cliente uma suposta mídia mal elaborada pela concorrência, quando decido examinar o produto da mesma para poder argumentar com o anunciante por quais os motivos - sempre no plural, diga-se a mestra Pedrina, uma senhora muito inteligente, a qual me fez um treinamento de vendas e marketing voltado para meios de comunicação - ele deveria investir na revista "A" e não na revista "B", quando li na principal revista de atualidades da editora Globo uma matéria sobre Blogs, a febre do momento. Por um instante eu pensei: Nossa, que coisa retrógada, há uns 4 anos eu tinha um blogger (eu tinha um BLOGGER!!!!), uma mistura de humor com informação, e o falecido atendia pelo endereço de "Zé do Bode" - www.zedobode.blogger.com.br - nem adianta acessá-lo, eu já tentei. Ele foi desativado.

Depois da reunião terminada, e de eu - sim, sujeito não se mistura - convecido o cliente de que ele tinha feito um péssimo negócio de ter anunciando em uma revista de fofocas de celebridades da própria editora Globo (QUEM - ?) - olha que o público dele era de informática, ou seja, nada a ver com o público da revista, ou melhor, quase nada a ver, pois digamos que uma ou duas pessoas tenham assimilado tal anuncio, num universo de 12/13 mil, nem sei se essa revista tem essa tiragem, deve ser bem inferior no estado de Ceará - fui ler a tal reportagem, DE CAPA, sobre os blogs.

Pois sim, "vi os dinossauros renascerem de novo"! E uma idéia surgiu nessa minha cabeça - Nem eu acredito! Por quê não fazer um Blogger (propaganda detected!) sobre pubicidade e propaganda, já que é essa a minha área? Um certo "óóóóóóó, que legal!" surgiu ao fundo.
Mas porque não? Eu me interesso por ler tudo que seja válido de experiências, críticas, sugestões vividas por outras pessoas que sejam da minha área, Comunicação Social. Por quê os outros não se interessarão? Tudo bem que não sou lá um Duda Mendonça com seus "Casos e Coisas", ou então o Zeca Martins com o seu famoso grito, "Propaganda é isso aí!", mas tudo na vida tem um começo. Será então esse o começo?

Logo, estejam atentos, este blog será de utilidade pública - Adriano, o salvador da pátria!!! - Estarei comentando coisas do meu dia-a-dia, além do panorâma televisivo, sobre livros que estou lendo, enfim, tudo que envolva marketing, publicidade e propaganda, estarei eu lá, para salvar o mundo de todos os perigos e esclarecer dúvidas. Irônias a parte - hehehe - o leitor (se tiver) também poderá manter a interatidade com os assuntos.

Internet, 20 de agosto de 2006 .